23 April 2010

COMO NÃO FALAR COM SEU FILHO

Educação Infantil - 09 de Abril de 2007


Thomas é um garoto de Nova York que cursa o equivalente à 4a série do ensino básico no Brasil. Ele cortou há pouco o cabelo cor de areia, que era comprido, para ficar parecido com o novo James Bond (levou uma foto de Daniel Craig ao barbeiro). Diferente de Bond, prefere usar calças cargo e uma camiseta estampada com a foto de um de seus heróis: Frank Zappa. Thomas anda com cinco amigos da escola. Eles são os "meninos inteligentes". Thomas é um deles e gosta de pertencer a um grupo. A esse grupo.

Desde que aprendeu a andar, ouve constantemente que é inteligente. Não são só seus pais que dizem isso, mas qualquer adulto que tenha contato com essa criança precoce. Quando se inscreveu no jardim-de-infância da escola Anderson, de Nova York, sua inteligência ficou estatisticamente comprovada. Para entrar na Anderson é preciso teste de Q.I., e apenas 1% dos candidatos é aprovado. Thomas não ficou apenas entre esse 1%. Ficou entre o primeiro 1% desse 1%.

Porém, ao longo de seus avanços na escola, essa consciência de que era inteligente nem sempre se traduzia em segurança para enfrentar o trabalho escolar. Na verdade, o pai de Thomas notou exatamente o oposto. "Thomas não queria tentar fazer coisas que achava que não conseguiria," diz o pai. "Conseguia resolver algumas coisas muito rapidamente, mas, quando não conseguia, desistia quase imediatamente e concluía: 'Não sou bom nisso'." Com apenas uma olhada, Thomas dividia o mundo em dois: as coisas em que era naturalmente bom e as em que não era.

Nas séries iniciais, por exemplo, como Thomas não soletrava muito bem, simplesmente se recusava a soletrar em voz alta. Quando Thomas viu frações pela primeira vez, hesitou. A maior barreira apareceu quando precisou aprender a usar letra cursiva. Durante semanas, nem sequer tentou. A essa altura, o professor já exigia que a lição de casa fosse feita em letra cursiva. Em vez de pôr em dia a caligrafia, Thomas se recusava terminantemente a tentar. O pai de Thomas tentou conversar com ele. "Não é só porque você é inteligente que não precisa se esforçar um pouco." (No fim, Thomas conseguiu aprender a usar a letra cursiva, mas foi preciso muita conversa).
Thomas não está sozinho. Há algumas décadas, é possível verificar que uma grande porcentagem dos alunos superdotados (os que ficam entre os primeiros 10% nos testes de aptidão) subestima seriamente a própria capacidade. Ao elogiar a inteligência dos filhos, os pais acreditam que estão solucionando o problema. De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Colúmbia, em Nova York, 85% dos pais americanos acreditam que é importante dizer aos filhos que eles são inteligentes. O elogio constante é tido como um anjo da guarda que assegura que as crianças não desperdicem seus talentos.

No entanto, várias pesquisas - e um novo estudo vindo das trincheiras do sistema público de educação de Nova York - evidenciam que pode ser o contrário. Rotular crianças como "inteligentes" não evita que tenham uma performance abaixo do esperado. Pode justamente estar causando isso.

Nos últimos dez anos, a psicóloga Carol Dweck e sua equipe da Universidade Colúmbia (ela agora está em outra universidade, Stanford, na Califórnia) estudaram o efeito do elogio sobre os estudantes de algumas escolas de Nova York. Carol mandou quatro assistentes de pesquisa para classes de Nova York. As pesquisadoras tiravam da classe uma criança de cada vez para um teste de Q.I. não-verbal fácil o suficiente para ser resolvido sem problemas. Quando a criança terminava o teste, as pesquisadoras contavam a nota ao aluno e diziam uma frase com um elogio. Divididos em grupos ao acaso, alguns eram elogiados pela inteligência. Diziam a eles: "Você deve ser bom nisso". Outros alunos eram elogiados pelo esforço: "Você deve ter se esforçado bastante".

Por que um elogio de apenas uma linha? "Queríamos demonstrar como as crianças são suscetíveis", explicou Carol. "Tínhamos um palpite de que uma frase seria o suficiente para ver o efeito."
Na segunda rodada os alunos puderam escolher o teste. Uma opção era um teste mais difícil que o primeiro, mas as pesquisadoras disseram às crianças que aprenderiam muito ao tentar resolver os problemas. A outra opção, o grupo de Carol explicou, era um teste fácil, exatamente como o primeiro. Dos que foram elogiados por seu esforço, 90% escolheram o teste mais difícil. Entre os que foram elogiados pela inteligência, a maioria escolheu o teste fácil. As crianças "inteligentes" buscaram a saída mais fácil.

Por que isso aconteceu? "Quando elogiamos a inteligência da criança", escreveu Carol no resumo de seu estudo, "na verdade dizemos a ela: pareça inteligente, não se arrisque a errar." Foi o que os alunos fizeram: escolheram parecer inteligentes e evitar o risco de se atrapalhar.

Em entrevistas posteriores, Carol Dweck descobriu que os que pensam que inteligência inata é a chave do sucesso começam a descartar a importância do esforço. Sou inteligente, raciocina a criança, não preciso me esforçar. Fazer esforço acaba ficando estigmatizado - é um prova concreta de que você não pode contar com seus dons naturais.

Os professores da Escola Secundária Life Sciences, no East Harlem, viram as teorias de Carol Dweck ser aplicadas a seus alunos. Na semana passada, Carol e sua seguidora Lisa Blackwell publicaram um relatório na revista acadêmica Child Development sobre os efeitos de uma intervenção de um semestre que visava melhorar as notas de matemática dos alunos.

A Life Sciences é uma escola voltada para ciências e saúde, com aspirações elevadas, mas com 700 alunos cujas características principais são pertencer predominantemente a minorias e baixo nível de aprendizado. Lisa Blackwell dividiu os alunos em dois grupos para um workshop com oito sessões. Para o grupo de controle, foram ensinadas técnicas de estudo. Os outros aprenderam técnicas de estudo e um módulo especial sobre como a inteligência não é inata. Esses alunos leram em turnos, em voz alta, um texto sobre como o cérebro cria novos neurônios quando é desafiado. Viram slides do cérebro e fizeram pequenas encenações. "Mesmo enquanto eu estava ensinando essas idéias", afirmou Lisa, "ouvia alunos brincando, um chamando o outro de imbecil ou idiota." Depois da conclusão do módulo, Lisa acompanhou as notas dos alunos para ver se havia feito algum efeito.

Não demorou muito. Os professores, que não sabiam quais alunos tinham ido para qual workshop, podiam apontar os alunos que tinham aprendido que a inteligência pode ser desenvolvida. Melhoraram os hábitos de estudo e as notas. Em um semestre, Lisa inverteu uma tendência de longa data de queda nas notas de matemática dos alunos.

A única diferença entre o grupo de controle e o grupo do teste foram duas aulas, um total de 50 minutos, ensinando não matemática, mas uma única idéia: que o cérebro é como um músculo. Se for posto para trabalhar, você fica mais inteligente. Só isso foi suficiente para melhorar as notas de matemática.

"Essas descobertas são muito convincentes," diz a doutora Geraldine Downey, da Universidade Colúmbia, especialista em suscetibilidade da criança à rejeição. "Mostram que é possível pegar uma teoria específica e desenvolver um currículo que funcione." O comentário de Geraldine ilustra o que outros especialistas na área dizem. A doutora Mahzarin Banaji, psicóloga social de Harvard, especialista em estereotipagem, disse: "Carol Dweck é um gênio. Espero que seu trabalho seja levado a sério. As pessoas ficam assustadas quando vêem esses resultados".

Desde a publicação do livro The Psychology of Self-Esteem (A Psicologia da Auto-Estima), em 1969, em que Nathaniel Branden afirmou que a auto-estima era a faceta mais importante de uma pessoa, a crença de que é preciso fazer o que for possível para conseguir uma auto-estima positiva tornou-se um movimento com efeitos sociais amplos. Qualquer coisa que fosse potencialmente prejudicial para a auto-estima das crianças foi eliminada. A competição passou a ser condenada. Técnicos de futebol pararam de contar gols e começaram a distribuir troféus para todos. Os professores jogaram a caneta vermelha fora. A crítica foi substituída por elogios generalizados ou até não merecidos.

O trabalho de Carol Dweck e Lisa Blackwell faz parte de um desafio acadêmico a um dos principais pressupostos do movimento pela auto-estima: que o elogio, a auto-estima e a performance sobem e descem juntos. De 1970 a 2000, surgiram mais de 15 mil artigos acadêmicos sobre a auto-estima e sua relação com tudo - de sexo a avanço na carreira. Mas os resultados eram muitas vezes contraditórios ou inconclusivos. Em 2003, a Association for Psychological Science pediu ao doutor Roy Baumeister, na época um dos principais defensores da auto-estima, para fazer a revisão da literatura. Seu grupo concluiu que a auto-estima estava contaminada por uma ciência distorcida. Apenas 200 desses 15 mil estudos seguiam os padrões rigorosos estabelecidos pelo grupo.
Depois de rever esses 200 estudos, Baumeister concluiu que ter auto-estima alta não melhorava notas ou realizações na carreira. Nem mesmo diminuía o abuso do álcool. E, principalmente, não diminuía a violência de nenhum tipo. (Pessoas muito violentas ou agressivas geralmente têm uma opinião muito boa sobre si mesmas, o que derruba a teoria de que as pessoas são agressivas para compensar a baixa auto-estima.) Na época, Baumeister teria dito que suas descobertas eram "a maior decepção de sua carreira".

Agora, ele está do lado de Carol Dweck na discussão, e seu trabalho caminha em uma direção parecida: em breve vai publicar um artigo mostrando que, para estudantes universitários que estão à beira da reprovação, os elogios para melhorar a auto-estima fazem com que suas notas piorem ainda mais. Baumeister passou a acreditar que o apelo contínuo da auto-estima está em grande medida amarrado ao orgulho dos pais pelas conquistas de seus filhos. É uma coisa tão forte que, "quando elogiam os filhos, é como se estivessem elogiando a si mesmos".

De maneira geral, a literatura sobre o elogio mostra que ele pode ser eficaz, uma força motivadora e positiva. Em um estudo, pesquisadores da Universidade de Notre Dame testaram a eficiência do elogio em um time de hóquei universitário que estava perdendo. O experimento funcionou: o time empatou. Mas nem todo elogio é igual e, como demonstrou Carol Dweck, os efeitos podem variar significativamente dependendo do elogio que se faz. Para ser eficaz, os pesquisadores descobriram, o elogio precisa ser específico. (Os jogadores de hóquei foram elogiados especificamente pelo número de vezes que bloquearam o adversário).

A sinceridade do elogio também é crucial. Assim como podemos sentir o cheiro de um elogio dúbio ou de uma desculpa esfarrapada, as crianças também examinam cuidadosamente o elogio atrás de segundas intenções. Apenas crianças pequenas, com menos de 7 anos, aceitam diretamente um elogio. Crianças mais velhas são tão desconfiadas quanto adultos.

O psicólogo Wulf-Uwe Meyer, um pioneiro na área, levou a cabo uma série de estudos em que crianças viam outros alunos ser elogiados. De acordo com as descobertas de Meyer, aos 12 anos as crianças acreditam que ganhar um elogio de um professor não significa necessariamente que você fez alguma coisa de maneira correta. Pode ser sinal de que você não tem capacidade suficiente e o professor acha que você precisa de um incentivo extra. Adolescentes, Meyer descobriu, descartavam o elogio de tal maneira que acreditavam que era a crítica do professor - e não o elogio - que expressava uma atitude positiva em relação à aptidão do aluno.

Na opinião do cientista cognitivo Daniel T. Willingham, um professor que elogia um aluno pode estar involuntariamente mandando a mensagem de que o aluno chegou ao limite de sua capacidade inata, ao passo que o professor que critica o aluno transmite a mensagem de que ele pode melhorar sua performance ainda mais.

A professora de Psiquiatria da Universidade de Nova York Judith Brook explica que é uma questão de credibilidade. "O elogio é importante, mas não o elogio vazio", diz. "Precisa ser baseado em alguma coisa real, alguma habilidade ou talento que a criança tenha." Quando crianças ouvem elogios que interpretam como não-merecidos, não descartam apenas o elogio que não é sincero, mas o sincero também.

Novos estudos mostram que elogiar uma criança nem sempre é o melhor para ela

Especialistas do Reed College, da cidade de Portland, e da Universidade Stanford revisaram mais de 150 estudos sobre o elogio. A análise determinou que alunos que são elogiados sem critério desenvolvem aversão a riscos e têm falta de percepção da autonomia. Os especialistas encontraram correlações consistentes entre o uso indiscriminado do elogio e alunos que "têm menor persistência nas tarefas, que olham mais para o professor em busca de aprovação e que falam de uma forma que as respostas têm entonação de pergunta".
A pesquisa de Carol Dweck com crianças excessivamente elogiadas demonstra que a manutenção da imagem se torna a principal preocupação - elas são mais competitivas e estão mais interessadas em derrubar os outros. Uma leva de estudos ilustra isso. Em um deles, os alunos fizeram dois testes. Entre o primeiro e o segundo, puderam escolher entre aprender uma nova estratégia para resolver os problemas para o segundo teste ou saber como foram no primeiro teste comparados às outras crianças: eles teriam tempo apenas para fazer um ou outro. Os alunos elogiados pela inteligência escolheram saber sua posição no ranking da classe em vez de usar o tempo para se preparar.

Em outro, os alunos recebem um boletim para ser preenchido por eles mesmos e são informados que esses boletins serão enviados para alunos de outra escola - eles nunca vão encontrar esses alunos e não sabem seu nome. Dos alunos elogiados pela inteligência, 40% mentem, aumentando suas notas. Dos alunos elogiados pelo esforço, poucos mentem.

Meu filho Luke está no jardim-de-infância. Ele parece ser supersuscetível ao julgamento em potencial de seus colegas. Luke se justifica dizendo"sou tímido", mas ele não é tímido de verdade. Não tem medo de cidades diferentes ou de falar com estranhos e, na escola, cantou diante de grandes platéias. Na verdade, eu diria que ele é orgulhoso e gosta de causar boa impressão. O uniforme da escola é simples (camiseta e calça azul-marinho), e ele adora o fato de que seu gosto para roupas não pode ser ridicularizado, "porque eles estariam caçoando de si mesmos".

Depois de ler a pesquisa de Carol Dweck, comecei a mudar a forma como o elogiava, mas não totalmente. Acho que minha hesitação foi porque a mentalidade que Carol quer que os alunos tenham, a convicção de que a maneira de reagir ao fracasso é se esforçar mais, soa terrivelmente como um clichê: continue tentando.

Acontece que a capacidade de responder repetidamente ao fracasso se esforçando mais - em vez de simplesmente desistir - é uma característica bem estudada pela psicologia. Quem tem essa característica, a persistência, reage bem e consegue se manter motivado por bastante tempo quando a recompensa não é imediata. Mergulhando nessa pesquisa, aprendi que a persistência na verdade é mais que um ato consciente da vontade. É também uma resposta inconsciente, comandada por um circuito no cérebro. O doutor Robert Cloninger, da Universidade de Washington, em St. Louis, localizou o circuito em uma parte do cérebro chamada córtex orbital e medial pré-frontal.

Ele monitora o centro de recompensa do cérebro e, como um interruptor, intervém quando não há uma recompensa imediata. Quando está ligado, diz ao resto do cérebro: "Não desista. Há dopa (a recompensa química do cérebro para o sucesso) à vista". Através de exames de ressonância magnética, Cloninger pôde ver esse interruptor acendendo regularmente em algumas pessoas. Em outras, quase nunca.
Isso me convenceu. Achava que "viciado em elogio" era apenas uma expressão - mas, de repente, tive a impressão de que poderia estar programando o cérebro de meu filho para uma verdadeira dependência química de recompensa constante.

Elogiar virou uma espécie de cura para as ansiedades dos pais modernos. Ficamos longe dos filhos da hora do café-da-manhã ao jantar e queremos compensar quando chegamos em casa. Nessas poucas horas juntos, queremos que eles ouçam coisas que não pudemos dizer durante o dia. Estamos com você, pode contar conosco, acreditamos em você.
De uma forma parecida, colocamos nossas crianças em ambientes com muita pressão, buscando as melhores escolas que pudermos encontrar e depois usamos o elogio constante para amenizar a intensidade desses ambientes. Esperamos tanto deles, mas escondemos nossas expectativas atrás de constantes elogios reluzentes. A duplicidade ficou evidente para mim.

Por fim, na fase final de minha recaída de elogio, percebi que, ao não dizer a meu filho que ele era inteligente, dava a entender que estava deixando aquilo com ele, ele é quem deveria chegar a sua própria conclusão sobre sua inteligência. Precipitar-se com elogios é como interferir muito rapidamente com a resposta para um problema da lição de casa - tira dele a chance de deduzir por si mesmo.
E se ele chegar à conclusão errada? Será que posso deixar por conta dele, nessa idade?
Ainda sou um pai ansioso. Hoje de manhã, fiz um teste a caminho da escola. "O que acontece com seu cérebro quando pensa em alguma coisa difícil?"
"Ele cresce, como um músculo", respondeu Luke.
(Época)

20 April 2010

BATER (PARA EDUCAR) EM CRIANÇAS?


O debate sobre bater em crianças está novamente em pauta: um estudo diz que bater em crianças pode resultar num comportamento agressivo mais tarde.

Por Ann Douglas
Tradução e adaptação Ana Paula Larsen Saraiva
http://ca.lifestyle.yahoo.com/family-relationships/blog/anndouglas


Uma publicação da revista pediátrica americana (Medical Journal Pediatrics) mostra, e com fortes provas que, bater em nossas crianças resulta em um comportamento agressivo, e isso colocou fogo novamente sobre o debate.

O jornal afirma que “crianças que sofrem abusos físicos frequentemente até a idade de 3 anos, são mais propensas a se tornarem agressivas à partir dos 5 anos de idade,” de acordo com o estudo.

Este estudo é apenas um dos últimos feitos à respeito do abuso físico, e que claro, é visto como uma forma totalmente errada de educar. Dois estudos conduzidos por pesquisadores da Duke University, Oklahoma State University, University of Pittsburgh, Auburn University, e Indiana University, e publicado em Setembro/Outubro de 2009 no revista Child Development, conclui que quando os pais fazem uso da violência física durante a infância de seus filhos, estes apresentam maiores problemas de comportamento durante a sua adolescência.
E agora há um outro estudo que faz o link entre violência física e níveis de QI baixos.
O ato de bater em uma criança não se mostra como uma ferramenta eficaz de disciplina. A disciplina é - além de tudo, mas principalmente - sobre educar. Bater não ensina nada à uma criança. Se o artifício de usar a dor e o medo como uma ferramenta eficaz de educação, você concorda que os nossos computadores poderiam estar conectados a choques elétricos, e estes descarregariam choques todas as vezes em que digitássemos erroneamente? A teoria é de que o medo de levar um choque nos motivaria a não errar ao escrevermos algo. (Sinceramente, abandonaríamos o teclado com mais rapidez).

Você certamente reconhecerá um método de disciplina vencedor (aquele que funciona muito bem, tanto para você quanto para o seu filho) quando este médoto:

> é compatível ao nível de desenvolvimento e temperamento do seu filho;

> é compatível ao seu estilo de educar;

> é justo e razoável;

> pode ser implementado de maneira rápida e fácil (mesmo que você esteja fora de casa);

> é projetado para ajudar o seu filho a tomar as melhores decisões no futuro (ao contrário de apenas castigar o seu filho por algo que tenha ocorrido recentemente ou o seu mau comportamento);

> promove e serve de exemplo ao tratá-lo com respeito (ao invés de acanhar, humilhar ou rebaixá-lo);

> encoraja o seu filho a querer ser melhor ao fazer o mau comportamento parecer menos atraente;

> deixa o seu filho com um bom e positivo sentimento de si próprio, e ao mesmo tempo fazendo com que você (como pai) se sinta bem com suas atitudes, fazendo com que o vínculo pai/mãe-filho cresça e se fortaleça.

Você não precisa ser um cientista maluco para verificar que a agressão física não funciona.

>> Você acha que bater é algo do passado?
>> Deveríamos pensar em outros métodos de disciplina?
>> Como você reage quando outros pais batem em seus filhos na sua frente?
>> Se você é o parente que bate, você acha que outras pessoas estariam inclinadas a dizer algo para você (quando comparado à alguns anos atrás)?


VITAMINA D - DEFICIÊNCIA

Nossas Crianças estão com Deficiência de Vitamina D. Ao contrário do que se fala, não são as vacinas que estão deficitárias.Por Jane Sheppard (01ABR10 - 16h13)
Tradução e adaptação Ana Paula Larsen Saraiva


É realmente excitante ver pesquisas científicas confirmando que o nosso meio-ambiente é capaz de nos dar tudo o que precisamos para vivermos de maneira saudável. Nós fomos feitos para a co-existência e grande circulação de bactérias e vírus dentro do nosso sistema. Porquê? Os nossos corpos são projetados com um sistema auto-imune muito poderoso. Não há necessidade de mexer com esta perfeição e tomar remédios sintéticos e vacinas; há sim, uma necessidade de entender melhor como o nosso organismo funciona e como podemos optimizar o seu potencial fenomenal.


Vários testes foram feitos e foi constatado que a vitamina D previne gripes e resfriados. Crianças com asma tomando remédios placebo tem seis vezes (6X) mais chances de ter ataques do que aquelas que tomam vitaminas D. Maiores informações podem ser conferidas no The American Journal of Clinical Nutrition:
www.ajcn.org./cgi/content/abstract/ajcn.2009.29094v1


Vitamina D Dispara e Ativa o Sistema Imunológico


Cientistas descobriram que a Vitamina D é crucial no ativamento da resposta autoimune. Sem níveis razoáveis de vitamina D, as células de defesa do nosso sistema imunológico (as células T) não estão aptas para brigar contra infecções mais sérias.
www.telegraph.co.uk/health/healthnews/7379094/vitamin-D-triggers-and-arms-the-immune-system.html

Isso não é novidade: a Vitamina D realmente aumenta a função do sistema imunológico. A conexão existente entre a Vitamina D, infecções e o sistema imunológico é evidente há muitos e muitos anos. À seguir algumas pesquisas sobre o assunto:
www.vitamindcouncil.org/science/research/vitamin-d-in-innate-and-adaptive-immunity.shtml
www.vitamindcouncil.org/science/research/vitamin-d-and-influenza.shtml


As Vacinas para Gripe são, realmente, mais seguras e eficazes do que a Vitamina D?

Uma análise independente sobre as vacinas para gripe que estão sendo ministradas mundialmente, e publicada pela British Medical Journal conclue que: há poucas provas com base científica quanto à eficácia, segurança e efeito destas vacinas. A análise ainda conclui que, realmente, muito poucas pesquisas clínicas foram efetuadas para que a segurança destas vacinas pudesse ser validada. A verdade nua e crua é que estas vacinas para gripe têm um efeito muito modesto ou nenhum efeito na prevenção da influenza, tanto em crianças quanto em idosos.www.healthychild.com/flu-vaccine/studies-fail-to-demonstrate-safety-or-effectiveness-of-influenza-vaccine-in-children-and-adults/
www.bmj.com/cgi/content/full/333/7574/912


O corpo de uma criança não apresenta nenhuma exigência fisiológica que demande repetidas doses de vacinas, tanto de vírus vivos como de mortos, ou mix de bactérias com preservativos tóxicos e acessórios. Eles são totalmente capazes de ter uma vida saudável sem vacinas. Mas eles não são capazes de ter uma vida saudável sem níveis adequados de vitamina D de origem natural.


O corpo é capaz de fabricar medidas perfeitas de vitamina D3 natural, quando exposto à luz solar. Ela é absorvida pela pele e depois transformada em hormônio, e este é usado em diferentes funções do organismo, inclusive ativando o nosso sistema imunológico natural contra doenças. Isso ocorre sem nenhum tipo de efeito colateral, uma vez que o nosso organismo é projetado para funcionar desta maneira. O organismo humano possui um mecanismo intrínseco, que cessa a produção de vitamina D - quando necessário - desta maneira prevenindo toxicidade.


Agora faça uma comparação entre vacinas fabricadas com substâncias sintéticas tóxicas, que são injetadas diretamente no músculo e daí partem para a corrente sanguínea. Os nossos corpos não foram feitos para receber este tipo de ataque, especialmente corpos de crianças pequenas e em desenvolvimento. Não é de se admirar o número de efeitos colaterais e adversos. As vacinas NÃO são compatíveis com os diversos processos naturais do corpo humano. Os efeitos colaterais ou as más reações podem aparecer quando estas susbtâncias sintéticas são injetadas em nosso organismo sem necessidade, absorvidas ou consumidas via oral de maneira forçosa, forçando sua entrada em nosso sistema. O corpo tem de lidar com isso.


A vitamina D sempre foi suprida pela luz solar, mas a ciência está só começando a afirmar os efeitos profundos que isto tem em nossos organismos. Por muitos anos recebemos instruções para nos protegermos da luz solar, e com o quê? Com o bloqueador solar.


Ao que tudo indica, temos bloqueado o que existe de mais eficaz para a prevenção e cura de muitas doenças: O SOL.


A estimativa é que mais da metade da população americana sofre de deficiência de vitamina D. As crianças tem esta deficiência porque as recomendações nutricionais impostas pelo governo (americano neste caso) são muito baixas (200-400 UI - dividir o valor em Unidade Internacional por 1.10 para conseguir o valor necessário em miligramas) o que é um valor ridículo de tão baixo que é. Fora a prática insana de besuntar crianças com bloqueador solar o dia inteiro nos meses de verão.


Muitos médicos estão de acordo que, os níveis de Vitamina D devem estar acima de 50 ng/ml (nanograma por mililitro) por ano, tanto em crianças quanto em adultos. É impossível atingir estes níveis com as recomendações atuais.


Para saber um pouco mais sobre a toxicidade dos protetores solares, visite:
www.healthychild.com/sunscreen/sunburn-prevention-are-sunscreens-safe


Quando um organismo é suprido com vitaminas de forma apropriada, o seu sistema imunológico natural é capaz de produzir uma resposta imune de maneira completa, eficaz e poderosa. Isso é muito melhor do que fazer o seu organismo criar um resposta com a criação de anticorpos, o que é a finalidade das vacinas. Agora, sem níveis adequados de Vitamina D para ativar o sistema imunológico, as vacinas podem ser totalmente inúteis.


Enquanto o sistema de saúde do mundo espera por uma reforma, nós mães e pais, podemos implementar a nossa própria reforma no sistema de saúde da nossa casa, e prover para os nossos filhos (bebês e crianças) níveis satisfatórios de vitamina D, uma amamentação prolongada, uma nutrição integral e de ótima qualidade, um meio-ambiente emocional positivo e não tóxico, bem como outros mecanismos de realce do sistema imunológico natural das nossas crianças.

Para maiores e informações interessantíssimas, visite (sites em Inglês):


Entrevista com Dr. Cannell sobre a deficiência de Vitamina D em nossos bebês e crianças:
www.healthychild.com/immune-system-support/vitamin-d-deficiency-in-pregnancy-babies-children/


Suplementação e Nivéis de Vitamina D:
www.healthychild.com/supplements-for-children/vitamin-d-levels/


Gravidez e Deficiência de Vitamina D:
www.healthychild.com/pregnancy/pregnancy-and-gestational-vitamin-d-deficiency/


Toxicidade de Bloqueadores e Protetores Solares
www.healthychild.com/sunscreen/sunburn-prevention-are-sunscreens-safe/
Prazo de validade da vacina é reduzidoPublication: Agência IN - Caderno Setorial Provider: Agência IN
April 22, 2010 (00:37)
SÃO PAULO, 22 de abril de 2010
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou nesta segunda-feira que o prazo de validade da vacina contra a influenza A (H1N1) -- a gripe suína-- foi reduzido de 18 meses para seis meses. A decisão vale, por enquanto, apenas para o lote de vacinas produzidas por uma empresa canadense. A decisão foi tomada depois que a vacina passou por um estudo de estabilidade e o resultado parcial indicou que o produto, quando aplicado após seis meses de sua fabricação, pode reduzir em até 50% a capacidade do organismo de produzir anticorpos e gerar imunidade contra o vírus H1N1. Dentro do prazo de seis meses, segundo a Anvisa, a imunização está garantida.
De acordo com o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano, alteração do prazo de validade não altera a qualidade, a eficácia e a segurança das doses que já foram distribuídas ou que serão aplicadas nos próximos meses."É tranquilo afirmar que isso não se relaciona com a qualidade da vacina. Ela é eficaz e é segura. Reduzindo para seis meses, ficamos com um prazo seguro", explicou. "Todas as agências que registraram a vacina também estão fazendo estudos de estabilidade. É possível que isso [redução do prazo de validade] seja feito com as demais vacinas", adiantou.
Ele ressaltou que a expectativa do governo é que todo o lote de vacinas já adquirido e distribuído para as secretarias de saúde seja utilizado antes do novo vencimento mas que, caso isso não aconteça, a empresa fabricante já se comprometeu a fazer a reposição.(Portal do Consumidor)

07 April 2010

TRAIÇÃO

Texto por: Isadora Alman
Tradução e adaptação Ana Saraiva

Se isso pode acontecer com Sandra Bullock, porque não aconteceria comigo? Se maridos sortudos casados com mulheres lindas, bem sucedidas, com tranquilidade financeira e ganhadoras de Oscars traem, o que protege uma mulher comum como você, como eu, da temida traição?

Ser enganada pode acontecer a qualquer momento, com qualquer um, mas isso não quer dizer que toda mulher acabará sendo traída, ou que todos os homens são traidores. Quando histórias de traição surgem no noticiário, pode ter certeza que sempre tem uma história por trás que nem sempre ficamos sabendo.

Algumas pessoas comentam sobre o árduo caminho que um deve seguir para chegar ao topo, seja ela de uma profissão, um esporte ou política. E é claro, esse longo e árduo caminho exige tempo e atenção. Tempo e atenção fora de casa, tempo e atenção que esta pessoa não está gastando com a casa, o seu companheiro, os seus filhos. O engraçado é que, para um homem, o tempo que ele gasta fora de casa é reconhecidamente um tempo precioso, importante para um homem "de família", que dá o sangue para colocar "o pão" dentro de casa. Agora, para uma mulher, invariavelmente sempre virão todos os tipos de comentários, muitas vezes abusivos: é um tempo que ela poderia gastar com os filhos, com o marido, com a casa; ela não cozinha bem coitada; o que ela tá fazendo deitada a uma hora dessas?; e por aí vai.

Para quem não conhece a história, leia "Annie Get Your Gun", muito interessante. Resumindo é a história de Annie Oakley (1860-1926), uma grande atiradora de Ohio, e o seu marido, Frank Butler. http://en.wikipedia.org/wiki/Annie_Get_Your_Gun_(musical)

Mesmo assim, na maioria dos casos de infidelidade atuais – Tiger Woods por exemplo, geralmente o traidor é a estrela. No caso mais acima, não seria Sandra Bullock, então, a traidora?

Tudo bem, os tempos são modernos, e sim, muitas mulheres traem, mas ainda assim, os homens são os grandes vilões da história na maioria das vezes. Eles são maioria disparado.

Dependendo das estatísticas lidas, entre 30 e 60 por cento dos casais americanos (aqui no Brasil essa porcentagem aumenta) trairão ao menos uma vez, e os maridos são maioria. A razão? Sexo com a esposa -- quando existente -- é extremamente monótono, ou a oportunidade se apresentou e ele não resistiu.

Entretanto, experts dizem que, em se tratando de uma relação honesta e rica para ambas as partes, é muito difícil uma pulada de cerca acontecer. Será?

Se tantas pessoas estão traindo, e a maioria deles são homens, que lições podemos tirar desses escândalos dos super astros e assim nos proteger (se é que dá)?

Em primeiro lugar, conheça o caráter do seu companheiro. Algumas pessoas, simplesmente não são feitas para o casamento, ou até para uma vida monogâmica. É importante ser bem especifico quanto ao acordo que existe entre as partes, e que tipos de relacionamento são permitidos além do seu. Vamos ser sinceros: você acha mesmo que existe uma amizade, pura e simplesmente entre homens e mulheres? Pense outra vez. Amizade. Eu digo amizade...

Conheça o seu companheiro o suficiente para saber se um acordo pode ser feito. Seja honesto, sincero nas comunicações quanto às coisas em comum que ambos estejam interessados. E o mais importante: alta prioridade para momentos de qualidade como um casal – tanto na cama como fora dela.
Se ter um casamento de base sólida e forte é a sua prioridade, tenha certeza de ter casado com alguém que compartilhe do mesmo ideal. Nem homem, nem mulher muda a cabeça um do outro. Se o seu companheiro tem um ideal antes do casamento, tenha a certeza de que ele continuará firme neste ideal após o casamento. Caso a sua cara metade não esteja atendendo às suas especificações, pule fora antes do grande sim. Você estará com o coração meio abalado, mas com certeza ele estará pronto para outra in no time!

Lembre-se de falar com o seu companheiro antes que as coisas comecem a andar mal das pernas.

Isadora Alman, terapeuta sexual, escreve a coluna Ask Isadora. Seus livros: "Doing It: Real People Having Really Good Sex", "Bluebirds of Impossible Paradises: A Sexual Odyssey of the Seventies".