Hoje eu li uma matéria sobre a Kimora Lee Simmons. Muitos não a conhecem pelo nome, mas pela sua imagem e sua bendita boca. Então, é muito provável que boa parte de vocês não tenham tido uma boa impressão sobre ela, assim como eu.
Como eu não acredito no “quem vê cara, vê coração”, vi uma matéria no Yahoo Shine (http://shine.yahoo.com/channel/parenting/kimora-lee-simmons-11-pretty-fabulous-things-she-told-me-mama-to-mama-2471469/#photoViewer=1) e resolvi perder 5 minutos para ler o texto.
Um dia, há uns 2 ou 3 anos atrás, durante uma roletada de canais deparei com um programa ao vivo, tipo reality show do dia-a-dia na vida de Kimora Lee Simmons. Em 5 segundos eu botei um “label” na dita cuja: boca suja, sem freio em todos os sentidos, pisoteadora de empregados (mesmo que isso não fosse 100% verdade, afinal, televisão é para impressionar e aumentar o ibope).
Mas a verdade, verdadeira mesmo é que ela não era uma mulherzinha qualquer, que por ter se casado com Russell Simmons ‘se fez’ na vida.
Kimora Lee Simmons (nascida Kimora Lee Perkins em 1975) nasceu em St. Louis, no Missouri (EUA) filha de uma mãe Japonesa e pai Afro-americano. Como não podia deixar de ser, se tornou alvo de bullying na escola, tanto pela sua altura (com + de 1,70 aos 10 anos de idade) como pela sua mistura racial. Para dar uma ajudinha, então, sua mãe a inscreveu em aulas para modelos aos 11 anos. Daí por diante vc pode imaginar.
Hoje, divorciada de Russell Simmons, casada com Djimon Hounsou e mãe de 2 meninas e 1 menino, ela é uma locomotiva. Ela nunca está cansada, está sempre num pique incrível (e que invejo imensamente) e, apesar da sua boca continuar disregrada, fui obrigada a saber um pouco mais sobre a sua vida após ler a matéria no Yahoo Shine sobre ela. Afinal, eu realmente invejo a energia, o jump start que essa mulher tem. Invejo de uma maneira boníssima, não entenda mal. Quero ser que nem ela!
Agora, engana-se quem pensa que ela só quer saber de badalação (apesar das aparências) e ostentação (apesar das aparências). Infelizmente, certas notícias não são “notícia” no nosso mundinho. Ela fundou o Kimora Lee Simmons Scholarship Fund na mesma escola em que estudou em St. Louis . Este fundo incentiva e suporta meninas que precisam de ajuda financeira para estudar.
E finalmente chegando a razão pela qual escrevi este texto, qual é a diferença de um pai que trabalha o dia todo, chega em casa após às 18h e, de tão cansado, fica deitado na cama assistindo TV, verificando os seus emails e falando ao celular, de uma mãe que igualmente trabalha o dia todo (e como!), pega a filha na escola, pega um trânsito fenomenal para chegar em casa, preparar o jantar, dar um banho na filha, sentar com ela para jantar, arrumar a mala da escola e ler os recados da professora, conversar com ela para saber como foi a escola e o que aconteceu de interessante durante o dia, arrumar a sua roupa da escola e do dia seguinte, deixar as malas prontas para que nada seja esquecido no dia seguinte, e ainda encontrar tempo para tomar banho, arrumar a sua própria roupa para o trabalho no dia seguinte, a marmita que levará consigo para o trabalho, deixar bilhetes para a professora da filha e para a empregada?
Como a própria Kimora Lee disse, você não precisa ser uma super mãe. É a qualidade do tempo gasto com seus filhos que importa, e não a quantidade. Quem tiver algo à dizer e tiver coragem de dizer na sua cara – manda essa pessoa para a PQP!!!! Ninguém consegue fazer tudo, ninguém consegue ser uma super mãe. Tudo bem, nos dedicamos para ser, mas infelizmente não é sempre que podemos ser SUPER. Fazemos o que é possível. Afinal, vc não estava dormindo, fazendo compras no shopping, cortando o cabelo ou fazendo as unhas. Você estava trabalhando, para que pudesse pagar a escola, a comida, os brinquedos, o seguro saúde, a gasolina, enfim, tudo o que o seu trabalho proporciona aos seus filhos.
Só porque você não está lá não quer dizer que você não está fazendo o seu trabalho ou contribuindo para coisas boas que a sua família desfrutará. Tire o peso das suas costas, não se culpe, priorize. Colocar comida na mesa, vestir os seus filhos e pagando por uma boa educação para eles, isso sim é o que importa.
Esse foi mais um afago pra mim do que para qualquer outra pessoa.
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