27 May 2010

ÔMEGA 3 - BENEFÍCIOS DESTA LONGA CADEIA DE ÁCIDOS GORDOS

Benefícios do Ômega 3 na alimentação
Fonte: http://sermulher.mundopt.com/nutricao/beneficios_omega_3_na_alimentacao.html Adaptação: Ana Paula  Saraiva


A ingestão de altas doses de ômega 3 (ácido gordo) é indicada para reduzir depressão, melhorar o sistema cardiovascular e prevenir as coronariopatias. Além disso, estudos sugerem que o ácido promove longevidade.
Para as grávidas, os benefícios para a criança gestada são vistos bem mais tarde, quando o quociente de inteligência da criança começa a mostrar as suas "asinhas". No mercado podemos verificar a crescente oferta de produtos que contém em sua formulação o ômega 3. Porém, é importante ressaltar que nem todos os ômega 3 são iguais. Como saber qual ômega 3 é o "bom"?


Identificação


O "bom" omega 3 é o que apresenta uma cadeia longa (ácidos gordos de cadeia longa). Quais são os alimentos que carregam esta cadeia longa e gorda? Os peixes de águas profundas como o salmão, o atum, o bacalhau, a albacora e o cação.
Os omega 3 "menos adequados" ou seja, aquele com poucos benefícios para a nossa saúde, são os ácidos gordos mas de cadeia curta - aqueles de conformação química menor, comunmente encontrados em óleos extraídos da soja, do girassol, do milho. Este minúsculo omega 3 também está presente em alguns vegetais "verdes" como o bróccollis, a rúcula, a couve e o espinafre.


Como este omega 3 (o ruim, de cadeia curta) é muito mais barato do que aquele proveniente dos peixes de águas profundas, os fabricantes usam-no como chamariz, mas não esclarecem que o ácido vendido é realment o pequeno, o de cadeia curta, de dúbias qualidades nutricionais.


Outro ponto importante é aquele levantado pelos estudiosos dos ácidos gordos. Os produtos alimentícios que contém omega 3 de cadeia curta (óleos de soja, milho girassol, azeite), também contêm uma quantidade considerável do ácido gordo chamado de omega 6.
O omega 6 também é encontrado em óleos comestíveis, muito usado na alimentação quando da troca da manteiga, gordura animal e gordura de côco, todos considerados pouco saudáveis. O problema é que os óleos que usamos todos os dias, possuem na sua composição tanto o omega 3, como omega 6, em proporção variável.


Como estes dois ácidos gordos competem entre si no metabolismo interno do nosso corpo, pelos mesmos locais que supostamente exerceriam efeitos benéficos, isso acarreta na anulação dos efeitos benéficos do ômega 3 no nosso organismo.


No mercado de suplementos nutricionais e na internet existe uma enorme oferta de cápsulas de omega 3, porém, sem a especificação necessária, se é de cadeia longa ou curta. E neste caso, o consumidor nunca saberá se está comprando o ácido gordo bom ou o ruim, pois os rótulos não especificam o tipo vendido.


Para contornar esta situação a indústria farmacêutica lançou cápsulas de 500mg de puro omega 3 de cadeia longa, sem presença de omega 6. Este produto, que é vendido somente com a apresentação de receita médica nas farmácias americanas, é, sem dúvida, o melhor que se pode utilizar, pois leva o selo de garantia da indústria que o manufactura.


A revista Nature publicou um artigo científico, no qual indica o porque que o omega 3 de cadeia longa é tão benéfico para a nossa saúde. O nosso organismo, ao receber o omega 3 através de absorção intestinal, converte este ácido gordo num produto químico chamado RESOLVIN D2.


O resolvin D2 reduz inflamações que estejam associadas com os processos arterioscleróticos, a inflamação das artrites e inflamações articulares, melhorando a expectativa de vida (e com melhor qualidade). Obs: Não há nesta transformação alterações do sistema imunitário.


Este trabalho veio confirmar que o omega 3 de cadeia longa, é extremamente benéfico à saúde e altamente recomendado como suplemento nutricional diário.


Resumindo, os benefícios do ômega 3 incluem:


Actividade antiinflamatória;
Actividade anti-trombos (entupimento dos vasos sanguíneos);
Redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos e
Redução da tensão arterial.


Os benefícios do omega 3 estendem-se para a redução do risco de desenvolver diversas doenças, dentre elas:


Diabetes;
Acidente vascular cerebral (derrame);
Artrite reumatóide;
Asma;
Síndromes inflamatórias intestinais (colites);
Alguns tipos de cancro;
Declínio mental.


Alguns estudos também indicam que o Omega 3 traz benefícios para o humor, o aprendizado e para o sistema imunológico.


Os melhores alimentos ricos em omega 3 são: Cavala, Arenque, Sardinha, Salmão, Atum e Bacalhau


Outras importantes fontes de omega 3: Semente de linhaça, Castanhas e nozes, Óleos vegetais (azeite, óleo de soja, canola), Vegetais de folhas verdes escuro.

20 May 2010

PROFFISSIONAL DE "QUINTA"

Há uns 4 anos atrás eu resolvi fazer regressão (com uma pessoa que, até então, era muito bem indicada por uma amiga minha) por achar que isso pudesse revelar certos aspectos, até então, obscuros, e com isso talvez, abrir novas portas para uma vivência mais plena.


O nome desta "profissional" era MARIZILDA LOPES, e ela fazia regressão dentre outras terapias. Porém, ainda não era formada em um curso superior reconhecido. Que eu me lembre, ela cursava Psicologia e se formaria em 2006 ou 2007.


Fiz aproximadamente 2 meses de terapia de regressão com esta "profissional". Por uma coincidência extrema, porém, sem ligação alguma, no dia 04 de março de 2006, enquanto dormia, fui vítima de uma AVC isquêmico por embolia paradoxal. A razão? Descobrimos aproximadamente 4 meses e inúmeros testes depois. Sou portadora de uma mutação (sanguínea) da MTHFR Metileno-tetrahidrofolatoredutase, com heterozigose e FAN fracamente positivo (1/160).


Como foi algo que aconteceu durante o meu sono, foi muito difícil tentar trocar algumas palavras com o meu marido, ao acordar, e verificar que nada realmente saía. Até passou pela cabeça do meu companheiro a palavra "derrame", mas daí até receber um diagnóstico positivo de que era realmente um acidente vascular cerebral, os minutos pareciam durar horas e horas a fio.

Voltando à razão de estar escrevendo este email, na segunda-feira, dia 06 de março de 2006, meu marido, que já estava desesperado a esta altura dos acontecimentos, procurou a MARIZILDA LOPES, na esperança de saber o que exatamente estávamos fazendo juntas naqueles encontros semanais pois, no melhor dos seus dias, era inconcebível esse lance de fazer regressões. Quem sabe a "profissional" daria uma luz, já que a possibilidade de um derrame era totalmente irreal.


Apesar se estar com as sinapses extremecidas pelo sangramento que ocorrera bem no meio do meu cérebro, e ter uma dificuldade muito grande para lembrar palavras que não fossem as mais fáceis possíveis de articular, ou digitar corretamente no computador, eu ainda tinha memórias claras das minhas vontades, as razões pelas quais realizava certas atividades, mesmo que estas, agora, estivessem paralizadas. Eu tinha uma memória muito clara de quem era MARIZILDA LOPES, quem havia nos apresentado, e o porque eu estava indo ao seu consultório fazer sessões de regressão. Era tão simples.


Fui eu, com a "minha memória abalada" que levei o meu marido no dia 6 de março, por volta das 15 horas, até o "consultório" da MARIZILDA LOPES, na Rua Estela dos Santos, 71 (na altura dos número 400 da Rua Luis Góes) Tel: (11) 5587-5176 marizildalopes@hotmail.com. Entramos na casa, eu fiquei numa sala esperando enquanto o meu marido conversava com a "terapeuta", sozinho, conforme solicitação da mesma.


Aproximadamente uma hora depois, foi a minha vez de conversar com ela, que da mesma maneira preferiu conversar comigo sozinha, sem a companhia do meu marido. Eu não sei se foi desespero, por parte dela, mas a impressão que tive foi que a coitada da mulher tentou fazer uma lavagem cerebral em mim em tempo récorde, porque tudo o que saia da sua boca era totalmente o contrário do que eu sabia, tinha consciência e pagava à ela na época para realizar, ou seja, sessões de regressão. Pura e simplesmente. Obs: Eu pagava à época o valor de R$ 70 por sessão.


O porque essa mulher negava veementemente que não fazia regressão eu não sei. O fato é que ela me foi indicada justamente porque fazia regressão, e era algo que eu estava procurando, portanto uma colega minha havia indicado ela para tal finalidade, e por sinal só falou coisas boníssimas da "profissional".


Eu quero deixar claro que estou escrevendo este post para dar um closing à este tópico na minha vida, e era algo sobre o qual eu ainda não havia escrito. Obs: closing para a minha vida. Eu deixei esta mulher muito bem informada sobre o que eu achava sobre a sua falta de profissionalismo (mesmo que à epóca ela não fosse Psicóloga formada) e sua falta de caráter (me fazer passar por mentirosa).


Como é que alguém que paga R$ 70 por uma sessão de regressão, e que faz isso há aproximadamente 3 meses, não sabia que a sua "terapeuta" não fazia exatamente isso? Estou ficando maluca? Francamente, certas pessoas tem um poder sensacional de elocubrar (compor uma obra com esforço, a custa de muita meditação), torcer os acontecimentos e achar, que isso pode, eu digo PODE colar.


As pessoas quando ficam desesperadas usam de artifícios baixos, sujos. Cara de pau é elogio. Na verdade a gente tem é que ter pena.


Se você procurar pelo nome MARIZILDA LOPES na internet, verá que há inúmeros livros, textos e sites onde o nome dessa "profissional" aparece. Gostaria de deixar claro que, mesmo que à época, ela num momento de desespero fez um papel de maluca ao extremo, e disse coisas totalmente descabidas e inverdades, não tenho como falar dela como profissional, seja lá do que for. O meu relato é sobre algo que aconteceu num dado momento, somente comigo.


A paúra, com certeza falou mais alto. Essa mulher fez um papel de maluca, e marcou a minha memória como uma "profissional" de quinta categoria. Espero que ela tenha, ao menos, tirado uma lição desse acontecimento.


Numa sociedade, os fundamentos de qualquer relacionamento se baseiam em respeito mútuo, com o cliente/paciente, com a sociedade, com seus filhos, marido, etc. É importante reconhecer quando você tem uma responsabilidade coletiva e individual, de ajudar as pessoas com base nos valores que elas representam. E arcar com os acontecimentos, mesmo que eles não sejam diretamente ligados ao seu trabalho.